Veja como robôs - sim, robôs - podem ajudar crianças com autismo

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Robôs ajudando crianças com transtorno do espectro do autismo para aprender sobre as emoções? Sim, eles são reais e o futuro está aqui - e esses bots são incrivelmente úteis para as crianças que precisam deles. Essas ferramentas de ensino em tempo de tecnologia já fazem parte da terapia, mas agora os pesquisadores do MIT Media Lab aprimoraram o jogo da robótica com uma rede de “aprendizado profundo”.

O reconhecimento emocional, a identificação e o uso nem sempre são fáceis para uma criança. Adicione um diagnóstico de ASD e esse tipo de desenvolvimento frequentemente se torna mais do que um desafio de dominar. Mas isso não significa que uma criança com autismo não pode ou não vai aprender sobre emoções.

Os robôs estão entre as muitas ferramentas que educadores, terapeutas e especialistas usam para ajudar crianças com autismo a envolver e compreender as emoções. Pesquisa recente, publicada em Ciência Robótica, leva o aspecto técnico desta terapia a um novo nível, personalizando as respostas do robô às reações da criança.

Em vez de apenas exibir emoções para ajudar a criança a aprender, esses novos robôs estimam o envolvimento da criança e adaptam a experiência para atender às necessidades específicas de uma criança. Esse tipo de personalização é muito importante ao trabalhar com um distúrbio do espectro. O estudo publicado recentemente testou essa ideia com 17 crianças do Japão e 18 da Sérvia. As crianças, com idades entre 3 e 13 anos, participaram de sessões de 35 minutos com os robôs.

Então, o que os pesquisadores descobriram? Para começar, as crianças interagiram com os robôs mais como se fossem pessoas reais do que como brinquedos. Eles também descobriram que as percepções dos robôs sobre as respostas das crianças correspondiam às percepções do especialista humano com uma pontuação de correlação de 60 por cento. Embora isso possa não parecer grande coisa, considere que mesmo as pontuações de correlação entre humanos normalmente ficam entre 50 e 55 por cento.

—Erica Loop

Foto em destaque: Pixabay via Pexels

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